segunda-feira, 15 de março de 2010

Instrumentos Meteorológicos


  • Anemómetro :


  • Um anemómetro tem um rotor horizontal de conchas, com 3 conchas, tendo também um sensor electrónico.

  • O anemómetro é utilizado para medir a velocidade do vento.

  • Barómetro :

  • O Barómetro é utilizado para medir a Pressão Atmosférica;

  • Foi inventado por Evangelista Torricelli em 16443, e funciona porque o ar aplica uma pressão com seu peso.



















  • Higrómetro :






  • O Higrómetro é um instrumento que serve para medir a Humidade presente nos gases, mais especificamente na Atmosfera;

  • Este, é utilizado especialmente nos estudos do Clima mas, também em locais fechados onde a presença da Humidade em excesso poderá causar danos, por exemplo em Museus;


  • Composição dos Higrómetros :


  • Os Higrómetros são compostos normalmente por substâncias que são capazes de absrover a Humidade Atmosférica. Entre essas substâncias está o cabelo humano.

















































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































segunda-feira, 1 de março de 2010

O Clima de Portugal















Diversidade climática de Portugal continental:


  • Portugal encontra-se no limite meridional da grande faixa dos climas temperados, não vigorosos. Os contrastes climáticos do território português, não são só devido a condições gerais da circulação atmosférica como às características geográficas do substrato.

Circulação Atmosférica:




  • Portugal encontra-se sob a influência alternada de ar relativamente estável dos anticiclones subtropicais e a de outros tipos de circulação, não perturbados.
    Com efeito, não frequentes períodos de circulação mais marcadamente zonal, de fortes ventos de Oeste em altitude.
    Quando estes sistemas se encontram deslocados para norte, Portugal sofre a acção de anticiclones atlânticos, encimados pelas faixas de altas pressões subtropicais. Noutras ocasiões, de fluxo de Oeste mais lento, as longínquas cadeias montanhosas americanas, de orientação norte-sul e de altitudes que atingem 10 km, influenciam ainda a circulação atmosférica sobre Portugal.
    Basta uma pequena deslocação de lixo das ondulações para que alterne, sobre Portugal continental, um vale depressionário, ao longo do qual circula o frio com ar quente, transportado na circulação de uma dorsal, a qual confere abrigo aerológico ao nosso país.


Factores Geográficos regionais:



  • Por outro lado, a própria Península Ibérica induz acentuadas diferenciações climáticas meridianas, devido à sua forma maciça e à presença de numerosos relevos periféricos. Estes são mais acentuados no Verão, em que é reforçado o contraste entre o forte aquecimento do interior continental e as temperaturas particularmente baixas do Atlântico Oriental. No Inverno, há uma diferenciação térmica sobretudo no Norte do País.

    Fenómenos Hídricos:

    Repartição espacial da precipitação:


  • Os totais anuais e estacionais da precipitação diminuem de NW para SE do País: ultrapassam 2500 m na Cordilheira Central e nas montanhas do Noroeste, onde há precipitação devido à passagem ou permanência de depressões se adiciona o efeito orográfico. É enorme o gradiente pluviométrico oeste-este no Norte de Portugal: certos vales encaixados de Trás-os-Montes e da beira interior recebem anualmente valores semelhantes aos da orla Algarvia. Apenas alguns maciços elevados, mais expostos ou isolados, escapam à penúria pluviométrica.


  • Em Portugalo granizo é um fenómeno, pelo contrário a neve é menos rara. Sendo isto uma característica das montanhas do Norte de Portugal, embora seja desconhecida nas regiões meridionais e no litoral Oeste, a Sul de Aveiro. A neve não atinge a espessura e a capacidade necessária, durante um tempo suficiente, para rentabilizar a exploração de estâncias de Inverno, ainda mais arriscadas devido à grande variabilidade interanual da queda e permanência da neve no Solo.


Ritmo pluviomátrico:



  • As diferenças de ritmo pluviométrico encontram-se principalmente na duração da estação seca em Portugal. Os meses mais chuvosos são os de Inverno, pode não cair uma gota de água ou, pelo contrário, bátegas frequentes provocam o desespero de turistas e agricultores, ao mesmo tempo que são acolhidas com alívio por governantes que esperam, assim, poupar algumas divisas na importação de energia eléctrica.


Variabilidade espacial da precipitação:



  • Há algumas décadas atrás, toda a variabilidade pluviométrica era atribuida aos caprichos da frente polar, a que corresponde uma circulação zonal rápida, de oeste para este, em altitude. É certamente essa a origem de grande parte da águaprecipitada no Norte e no centro de Portugal. Todavia, tem vindo a ser aprofundado o estudo de outras causas das chuvas em Portugal, nomeadamente as depressões convectivas, fenómeno que tem certo paralelismo com mecanismos tropicais.


Fenómenos, climáticos -hidrológicos extremos:




  • Denominam-se crises quando as consequencias dos desvios às médias são reversiveis, enquanto a designação de catástrofe é utilizada para desvios climáticos de consequencias humanas, económicas e sociais irreversiveis.


Secas Invernais:




  • Uma vez que a acidez estival constituiu uma caracteristica do clima em Portugal, as actividades humanas estão adaptadas à falta de chuva no Verão. O mesmo não se passa em relação ao Inverno e, em certa medida, às estações de transição, o Outono e a Primavera. O seu carácter é difuso: uma seca é dificil de delimitar no tempo e, às vezes também, no espaço. No, entanto não houve praticamente falta de água nas grandes cidades, devido a uma prudente gestão anterior e à existencia de algumas reservas.


Cheias e inundações:



  • Ao contrário das secas, estes fenómenos são claramente delimitados no tempo e no espaço, começam subitamente e têm curta duração. Uma cheia é uma situação extrema no regime de um curso de água, motivada por um aumento da precipitação útil, ou seja, da precipitação que dá origem ao ascoamento superficial directo objecto e que se traduz no aparecimento de picos num hidrograma.


Cheias em grandes bacias fluviais:



  • A passagem repetitiva de perturbações ligadas à frente polar a que corresponde um fluxo zonal rápido, de Oeste, em altitude, pode originar inundações duradouras nas grandes bacias hidrográficas. O ventode SSW a W, muito forte, contribui bastante para o aparecimento de consequências, 8,5 m que evidenciam certas deficiências na construção do mesmo.